O autor ainda completa dizendo que, no Brasil, associa-se a esse contexto histórico da corrupção a assim chamada Lei de Gérson, ou seja, o comportamento de querer “tirar vantagem em tudo”, pressupondo que os sujeitos aguardam o máximo possível de benefícios, visando exclusivamente o beneficio próprio. Esse tipo de comportamento, contudo, se adapta perfeitamente ao “espírito capitalista”, como pré-condição esperada dos seres humanos numa sociedade centrada nos valores da economia de mercado.
Diante dos acontecidos nos últimos anos, não podemos reduzir todos os problemas do Brasil simplesmente em questões eleitorais e/ou partidárias, pois, muitas vezes quem a promove (a redução) está de olho nas futuras negociatas que poderão fazer uma vez estando no poder.
É preciso combater a corrupção em todos os espaços de convivência social, de casa aos governos.
Vamos lutar por mais instrumentos de combate à corrupção e uma das mais importantes questões é a transparência que passa a ter um lugar de destaque, visto que a corrupção apresenta-se como um fenômeno que enfraquece a democracia, a confiança no Estado, a legitimidade dos governos e a moral pública.
Em 2016, propomos uma candidatura sem patrocinadores e sem padrinhos econômicos e presenciamos o jogo desigual/teatralização da política a busca do voto a todo preço.
Continuamos na luta para além das questões partidárias e eleitorais, pois acreditamos que a mudança parte da reconstrução do sistema político brasileiro e, sobretudo, do modo (ainda colonial) de como nós brasileiros encaramos a vida no Brasil.
Abaixo a ética seletiva! Que façamos uma reflexão sobre nossa efetiva contribuição para o combate à corrupção.
Reflexão da semana!!!