Quarta, 14 Fevereiro 2018 11:23

A Confiança ...

Escrito por
Avalie este item
(0 votos)
Cresci no ceio de uma família simples nas terras do Vale Jaguaribe escutando meus pais falando com palavras e agindo de forma pedagógica com suas ações para em primeiro lugar amar as pessoas, fazer o bem sem olhar a quem e a confiar nas pessoas.
 
Apesar de não acreditar e lutar contra o cliché "confiar nas pessoas hoje em dia é sinônimo de se decepcionar", a cada ano tem sido mais difícil vencer esta luta contra a pandemia do egocentrismo e do hedonismo crônico em favor dos interesses individuais e contra os interesses coletivos ou as pactuações em grupo.
 
Especialmente, o ano passado (2015) foi o ápice da cobertura in loco das cenas tristes de abandono/rompimento dos laços da confiança ... sempre questionei a afirmativa de Confúcio que diz: exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos; mas, é uma triste realidade diante desta onda do jeitinho e do atropelo do bem coletivo.
 
É difícil nadar contra esta onda solitante, mas inspire-se no espírito drummondiano em que a confiança seja um ato de fé e este dispensa raciocínio.
 
As decepções das relações mal sucedidas não podem pautar nossas vidas. Precisamos semear a confiança por meio da bondade das palavras; construir um ambiente de crescimento coletivo por meio da bondade em pensamento; e trabalhar na geração de amor pela a bondade em dádiva.
 
Caso tropece por estas pessoas nas suas trajetórias de vida, deixem-as pelos caminhos e não as carreguem na cabeça e nem no coração. Como bem afirmava Roosevelt, você ganha força, coragem e confiança através de cada experiência em que você realmente para e encara o medo de frente.
 
Em outras palavras, use estas experiências negativas (ausência de respeito/confiança) para aprender que não existe relacionamento pessoal, profissional, acadêmico, político, afetivo, etc sem confiança. Ela é um componente basilar desta fórmula de viver em harmonia ... É uma espécie de perfume da flor da vida!
 
Por fim, não seja encorajado (por estas vis personagens da vida) para desacreditar do ser humano ... nem todos os homens e as mulheres nascem para carregar a cruz da quebra de confiança por àqueles que lhes confiam o amor e a parceria.
 
Quanto às perdas momentâneas destes rompimentos de relacionamentos conturbados, é preciso os abandonar nos percursos tortuosos durante as incidências e seguir em frente. Como diz o ditador popular, tudo que vem fácil, vai fácil.
 
Não se preocupe, simplesmente siga em frente ... "O fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem". Allan Kardec
 
Reflitam!
Ler 1308 vezes
Prof. Ivan Oliveira

Tem formação acadêmica em Telecomunicações na Escola Técnica Federal do Ceará (ETFCE), graduação em Engenharia Elétrica com ênfase em Teleinformática pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestrado em Comunicações Móveis pelo Politécnico de Turim e também mestrado em Teleinformática pelo Departamento de Teleinformática (DETI).

www.ivanoliveira.org
Entre para postar comentários