Sem piscar os olhos e sem estranhamento, seguiu-se o conselho de criar a figura do bode atribuindo à culpa aos agentes políticos que ocupavam o poder na última década e a reação foi imediata.
O bode representado pelas pautas seletivas construídas e reverberado seletivamente pelos atores da idéia, além de sujar o local, ainda exalava um cheiro terrível, ou seja, a situação ficou pior ainda. Devido a isso - repetido nas mídias tradicionais e nas ruas do entorno desta casa (Brasil) - o bode foi retirado na base da força do senso comum e os ânimos na casa nunca estiveram tão bons (para a imprensa e os participantes das micaretas canarinhos).
Com base nos narradores da história desta sala, o bode causou tanto problema que eles até esqueceram-se dos outros problemas que tinham e a sala voltou a ser o recanto da hipocrisia dos paladinos da ética “contra a corrupção” e do Brasil do futuro (do pretérito).
Quando vejo notícias do tipo "PF se opõe a novas delações premiadas na Lava Jato", tenho convicção que esta gangue de políticos brasileiros usaram da estratégia de colocar um bode na sala para desviar as atenções e estão neste momento executando a operação TIRA O BODE NA SALA e as informações que, a Polícia Federal tem defendido nos bastidores que não se faça mais nenhum acordo de delação premiada nas investigações da Operação Lava Jato, é uma clara constatação da aplicação da Teoria do Bode na Sala.
Vide link http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/10/1819588-pf-se-opoe-a-novas-delacoes-premiadas-na-lava-jato.shtml que motivou o uso desta metáfora (antiga parábola chinesa) do bode na sala para representar o momento vivido por terras tupiniquins.
Bom dia! Esta é apenas uma reflexão!
Prof. Ivan Oliveira