O alerta desta postagem não é opinião isolada de um docente da área de segurança, mas um consenso construído no 11º Congresso de Inovação no Poder Judiciário (Conip) no ano passado (2016) em Brasília
O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) defende que os dados e informações sejam hospedados no Brasil.
Veja um trecho da posição do Waldeck Pinto de Araújo Júnior, coordenador-geral de Serviços de Infraestrutura do MP:
“Assim, se eventualmente houver problemas, podemos garantir que a jurisdição é brasileira. Caso contrário, é como se a nossa bola caísse no quintal do vizinho e não pudéssemos ir lá buscá-la sem pedir licença”.
Não é somente uma questão técnica. Existem questões juridcionais envolvidas nestas decisões de hospedagem dos emails institucionais em servidores do Google, Amazon etc.
Qual é a solução?
Uma saída seria a contratação de serviços em nuvens com uma arquitetura híbrida que possibilite a contratação de serviços que mitiguem os riscos associados à segurança nacional de fornecedores privados. Se o serviço exigir algum tipo de sigilo, as aquisições devem ser realizadas com entidades da Administração Pública Federal ou serem realizadas diretamente pelo órgão.
É indiscutível a qualidade dos utilitários das soluções destes gigantes da internet, mas qual é o preço pago por estas facilidades? Não estamos falando de uma questão pecuniária.
Reflitam!
Prof. Ivan Oliveira